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publicado em 15/07/2025

Taxação dos EUA ao Brasil: ameaça econômica que também atinge os profissionais da radiologia

"Tarifas impostas a produtos brasileiros colocam empregos em risco e aprofundam a precarização da classe trabalhadora — inclusive na área da saúde."

A decisão dos Estados Unidos de taxar produtos brasileiros, como aço, alumínio e alimentos, pode parecer distante da realidade de hospitais, clínicas e unidades de diagnóstico por imagem. No entanto, os efeitos dessa medida protecionista atingem em cheio toda a classe trabalhadora — inclusive os técnicos, tecnólogos e auxiliares em radiologia.

Essas categorias, que já enfrentam jornadas exaustivas, baixos salários e crescente precarização, correm o risco de sofrer ainda mais com os impactos econômicos dessa disputa internacional.

Com a redução das exportações e possível retração de setores importantes da indústria e do agronegócio, a economia brasileira tende a desacelerar. Isso significa menos arrecadação de impostos e, consequentemente, cortes em áreas essenciais como saúde pública — justamente onde atuam milhares de profissionais da radiologia.

Unidades do SUS, AMEs, UPAs e hospitais universitários dependem de repasses públicos para funcionar. Se esses recursos forem reduzidos por conta da crise econômica ampliada pelas sanções comerciais, há risco de congelamento de salários, suspensão de contratações e até fechamento de serviços. Além disso, pode aumentar a terceirização e o uso de contratos precários para profissionais da saúde, como os da radiologia.

Outro reflexo imediato é o aumento no custo de vida. Com o dólar em alta e a inflação pressionada, itens básicos — como alimentação, energia, transporte e até materiais hospitalares — tendem a encarecer. Técnicos e auxiliares, que muitas vezes já vivem com o mínimo, sentirão isso diretamente no bolso.

Além disso, o aumento do desemprego em outros setores pode gerar sobrecarga no sistema público de saúde, afetando as condições de trabalho de quem está na linha de frente, como os profissionais que operam equipamentos de imagem, realizam exames e atendem a população diariamente.

Enquanto empresas e governos discutem tarifas e acordos internacionais, quem sente o impacto de forma mais cruel são os trabalhadores que mantêm os serviços funcionando. Técnicos, tecnólogos e auxiliares em radiologia enfrentaram a pandemia com coragem, mas continuam sem o reconhecimento salarial e estrutural que merecem.

Agora, mais uma crise se aproxima — não por irresponsabilidade da categoria, mas por decisões políticas e econômicas que ignoram o povo trabalhador.

Diante desse cenário, sindicatos e associações da área da saúde precisam estar atentos. É fundamental cobrar do poder público medidas que blindem os serviços de saúde das consequências dessas sanções comerciais e que garantam estabilidade, valorização e condições dignas de trabalho para os profissionais da radiologia.

Mais do que nunca, é hora de união e luta: a classe trabalhadora brasileira — da indústria à saúde — precisa ser prioridade em qualquer política pública. O futuro da radiologia também passa por decisões econômicas, e é preciso ocupar esse debate.

O SINTTARESP SEGUE FIRME NA LUTA PELA CATEGORIA E PELA CLASSE TRABALHADORA, ESTAMOS JUNTOS SEMPRE!

Almir Santiago de Paulo

Secretário de Imprensa

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