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Notícia
publicado em 03/03/2016
MICROCEFALIA E A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Com mais de 600 casos confirmados, os profissionais da radiologia devem ficar atentos aos procedimentos que devem ser realizados nos casos de suspeita da doença
O aumento de suspeitas de microcefalia tem explorado os recursos radiológicos, estes pioneiros para confirmação da doença. Segundo boletim divulgado pelo Minitério da Saúde no início da semana, o Brasil já teve 5.909 notificações de microcefalia desde outubro de 2015 até fevereiro deste ano. Do total, 641 casos foram confirmados, 1.046 foram descartados e 4.222 casos continuam sendo investigados.
De acordo com o Ministério, a ultrassonografia transfontanela (US-TF) é sempre a primeira opção de exame para diagnóstico, já que a tomografia de crânio (TCC) envolve alta carga de radiação (equivalente a 70-100 exames radiográficos) e sua realização em recém nascidos, com frequência, exige sedação. O TCC, sem constraste, só é indicado para aqueles cujo tamanho da fontanela impossibilite a US-TF ou se, após os exames laboratoriais e a US-TF, ainda persista dúvidas no diagnóstico. Além dos exames radiológicos, exames de sangue e avaliação oftalmológica são recomendados.
O diagnóstico da doença é feito normalmente se o perímetro cefálico for menor que 2 desvios padrões (DP) do limite inferior da curva de normalidade para a idade gestacional. Caso haja suspeita de microcefalia é necessário a realização de uma ultrassonografia morfológica do feto para verificar outras alterações intra e extracranianas.
O Sintaresp está acompanhando as atualizações sobre os casos e deseja força a todos os profissionais da categoria envolvidos, para que enfrentem esse momento histórico dentro da radiologia realizando um excelente trabalho com diagnósticos precisos. A microcefalia é uma malformação congênita em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. É caracterizada por um perímetro cefálico inferior ao esperado para a idade e sexo. Já a fontanela é o espaço amolecido entre os ossos do crânio dos recém-nascidos, também conhecidos como moleiras. As fontanelas dão flexibilidade ao crânio para que o cérebro mantenha seu crescimento até o tamanho definitivo. No caso dos bebês com alterações nas moleiras, verificadas em diagnóstico por imagem, deve ser dado maior atenção e pesquisa de diagnóstico preciso.
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