Usada no diagnóstico e no tratamento de doenças, a radioatividade não foi desenvolvida por um grande grupo de pesquisadores com um objetivo em mente. A fonte de energia foi descoberta por acaso, em 1986, pelo físico francês Antoine Henri Becquerel ao guardar uma chapa fotográfica com sais de urânio em uma gaveta.
Após estudar relatos de Wilhelm Conrad Roentgen – que descrevia os raios X –, Becquerel questionava os efeitos do sal de urânio no fenômeno ao ser associado a fosforescência e decidiu fazer um experimento, acreditando que a iluminação ativasse as propriedades natural dos minerais.
Mas a meteorologia de Paris não ajudou o físico a realizar sua ideia inicial, com a previsão de uma semana nublada, levando-o a deixar a chapa guardada. Alguns dias depois, decidiu revelá-la e descobriu que os sais de urânio emitiam uma radiação capaz de atravessar papéis negros e outras substâncias opacas à luz.
A princípio o fenômeno ficou conhecido como Raios B, passando a ser denominado de radioatividade anos depois, após ser rebatizado pela cientista Marie Curie, aluna de doutorado de Becquerel que auxiliou na pesquisa.
Devido ao desenvolvimento da área, a demanda por profissionais qualificados cresceu e as instituições de ensino passaram a formar técnicos, tecnólogos e auxiliares em radiologia. Esse momento marcou o surgimento da categoria dos profissionais das técnicas radiológicas, e junto a ele a necessidade de um sindicato que lutasse para defender os direitos destes especialistas.
Com 120 anos da descoberta da radioatividade, o Sintaresp já atua há mais de 35 anos com o objetivo de garantir para a classe melhores condições de trabalho, oferecendo inovação, capacitação, aprimoramento e direcionamento aos profissionais da radiologia.
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