Os avanços da tecnologia aprimoram cada dia mais a medicina diagnóstica e a radiologia tem grande relevância dentro deste avanço. Sejam exames simples ou complexos, todos são fundamentais para o diagnóstico do paciente e determinação do melhor tratamento.
Dois tipos de radiografias são mais utilizadas no âmbito da radiologia, as periapicais, tiradas de dentro da boca, e as panorâmicas, que possibilitam a visibilidade da face do paciente, arcada dentária, situação do osso, com a vantagem de ser em uma só tomada radiográfica e sem colocar o filme na boca do paciente.
A radiologia é imprescindível nas especialidades como Cirurgia Buco-Maxilo-Facial, Implantodontia, Periodontia e Ortodontia. Na primeira, com os exames são diagnosticadas lesões, dentes supranumerários (maior número de dentes que o normal), impactados (oclusos, ou que ainda não nasceram) e fraturas ósseas.
Entre as vantagens na Implantodontia estão a recolocação de elementos dentais, sem utilização de próteses fixas ou móveis e avaliação da condição óssea, para verificar se há necessidade de osseointegração, fixação de enxerto ósseo entre implante e osso.
Já na Ortodontia, a radiologia é amplamente utilizada na documentação ortodôntica, elaboração de moldes de gesso, fotos e slides, os quais são indispensáveis para o tratamento e planejamento ortodôntico exato. Para planejar o tratamento correto, a Periodontia, utiliza a radiologia para visualizar as perdas ósseas.
Tomografia computadorizada: mais um caminho para a Radiologia Odontológica
Entre os maiores avanços tecnológicos recentes da odontologia está a tomografia computadorizada (TC) de feixe cônico, ou Cone Beam. A tecnologia vem entrando de forma mais efetiva no Brasil nos últimos anos e está sendo bem aceita pelos cirurgiões-dentistas. A tomografia, por ser um processo totalmente digital, contribui para a pouca exposição à radiação, pois a imagem pode ser analisada no computador antes de ser impressa.
Na prática, a imagem da TC é mais fiel à anatomia do complexo maxilomandibular do paciente, pela tridimensionalidade e pela precisão milimétrica – cada corte da imagem adquirida pode ter até 0,07 milímetros de espessura, dependendo do equipamento. Assim, têm-se mais detalhes para ajudar em um diagnóstico mais seguro e para planejar de forma mais precisa o tratamento ou cirurgia. O procedimento tem um custo mais alto se comparado à radiografia tradicional, mas vale a pena se forem analisados os benefícios.
Fonte: Portal da Radiologia; APCD.com.br
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