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publicado em 21/10/2014

MEDO DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA?


A insegurança e o medo para a realização de procedimentos e exames clínicos são comuns e estão presentes em grande parte da população. Na ressonância magnética não é diferente, embora o exame desponte com uma das tecnologias mais avançadas no diagnóstico por imagens, alguns pacientes ainda apresentam ansiedade e crises de claustrofobia na hora do exame.

Permanecer em um ambiente estreito, submetido a altos ruídos emitidos pelo equipamento e com a carga emocional que acompanha alguns pacientes, pode tornar esse tipo de análise um desconforto.
 
Para minimizar o temor, o paciente pode seguir algumas orientações:

Não tenha dúvidas quanto ao exame
Converse com seu médico e esclareça todas as suas dúvidas em relação ao exame, como o procedimento será realizado e os benefícios que a sua realização oferece. Para quem irá realizar o procedimento, esse simples diálogo reduzirá o temor, a ansiedade e ainda aumentará a confiança e tranquilidade.
 
Lembre que não estará sozinho
Durante a realização do exame, o paciente estará acompanhado por médicos, enfermeiros e técnicos de radiologia e é possível falar com a equipe médica, caso tenha algum desconforto. Além disso, seu acompanhante pode permanecer na sala com você.
 
Um ambiente favorável ajuda
Um lugar humanizado, calmo e agradável ajuda ao fazer uma ressonância magnética.
 
Conforto
Caso o paciente tenha medo de lugares fechados, existem posições que o auxiliam para se sentir mais confortável e relaxado, diminuindo a sensação de “estar preso” durante o procedimento.
 
Sem pânico
No exame de algumas regiões do corpo, ainda é possível colocar primeiro os pés do paciente, em vez da cabeça no aparelho de ressonância, outra forma para a redução da claustrofobia.
 
Ressonância de Campo Aberto
Alguns tipos de exames podem ser realizados em aparelhos de ressonância de campo aberto, neste caso, as laterais do aparelho ficam abertas. O inconveniente é que estes aparelhos não podem ser usados todas as indicações, por causa da menor força do campo magnético. Nestes casos, o ideal é conversar com um médico radiologista para ajudar a orientar a escolha do aparelho em função da indicação. Existem também atualmente aparelhos chamados "semiabertos", que possuem um tubo mais largo (70 cm) e mais curto, que diminui substancialmente a sensação de claustrofobia, além de realizarem exames na metade do tempo que os aparelhos abertos, e sem restrição quanto a indicações.
 
A sedação
Em alguns casos os pacientes têm de ser sedados para realizarem o exame. Isto só acontece em casos de claustrofobia extrema, ou então nos exames de bebês, sendo uma possibilidade que torna o exame mais tranquilo, e sob os cuidados de um médico anestesista durante todo o tempo. No entanto, esta opção deve ser muito bem avaliada em conjunto com o médico que solicita o exame de ressonância magnética.
 
Fonte: saude.com.br
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