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publicado em 30/09/2014

SINTTARESP COMBATE IRREGULARIDADES


O SINTTARESP luta por melhores condições de trabalho para os profissionais de radiologia. Atualmente o descaso com a categoria chegou à níveis extremos. O caso da técnica em radiologia de Luziânia, Goiás, que contraiu CÂNCER DE MAMA por falta de equipamento obrigatório usado para medir a exposição à radiação (DOSÍMETRO) é um exemplo.  Há anos, o sindicato fiscaliza e denuncia casos como esse, que afetam gravemente à saúde de seus profissionais. A técnica teve que se submeter à quimioterapia e processos cirúrgicos. 

Técnica em Radiologia será indenizada em R$ 160 mil por contrair câncer de mama

O município de Luziânia foi condenado a indenizar em R$ 160 mil, por danos estéticos e morais, uma servidora de hospital público que atuava como Técnica em Radiologia e contraiu câncer de mama. A mulher comprovou que a prefeitura não forneceu equipamentos de segurança para desempenhar o trabalho de alta periculosidade. A sentença é da juíza da comarca municipal, Soraya Fagury Brito.

Para exercer as técnicas radiológicas é obrigatório o uso de dosímetro, aparelho que serve para medir a exposição à radiação e, assim, proteger os usuários durante a jornada de trabalho. Contudo, durante todo o período em que a servidora trabalhou na rede pública da cidade, entre 2003 e 2008, ela não utilizou o equipamento, apesar de requisitá-lo várias vezes. Como relação entre o dano e a atividade desempenhada, a juíza também observou que a servidora “não possui histórico da doença em família, o que contribui para a configuração do nexo causal”.

A servidora vai receber R$ 80 mil em danos morais e a mesma quantia, por danos estéticos. Consta dos autos que a servidora, por ter contraído câncer de mama, teve que se submeter a quimioterapias e à cirurgia de esvaziamento axilar. “O próprio sofrimento físico decorrente do tratamento ao qual a autora foi submetida, em razão da doença adquirida, já é causa determinante para reconhecer o transtorno emocional em que passou nesse período”.

Fonte: CONTER

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