A CTB marcou forte presença na concentração do Vão do Masp, na Avenida Paulista e caminhou em bloco com mulheres de todas as idades, todas as cores, numa diversidade alegremente festejada com milhares de pessoas marchando para a Praça Roosevelt na Avenida Consolação.
“Estamos nas ruas pra comemorar as vitórias que ao longo da história fomos conquistas para as mulheres trabalhadoras do Brasil. Neste ano faz 82 anos que conquistamos o direito de votar, mas nunca nos conformamos e lutamos para também podermos ser votadas e almejar o poder. Por isso hoje lutamos por mais mulheres na política como forma de garantir a igualdade entre mulheres e homens”, define a secretaria de Mulheres da CTB Ivânia Pereira.
Já Priscila Neves dos Santos, secretaria de Mulheres da CTB-SP e diretora do Sintaresp, acredita que a principal tarefa é “lutar pela igualdade nas condições de trabalho e nos salários, já que as mulheres trabalham tanto quanto os homens e ganham bem menos”. Além disso, “temos que acabar com a violência doméstica, mostrar que temos valor e exigir mais respeito, afinal mais da metade da população brasileira é composta por mulheres”, acrescenta.
As centrais sindicais juntamente com dezenas de outras entidades da sociedade civil resolveram realizar essa marcha unificada no centro financeiro do país e do alto dos edifícios outras mulheres assistiam a alegre e colorida manifestação e até fotografavam. “Hoje, quando muitos pensam que o machismo acabou, ainda sofremos com a violência, a falta de direitos e autonomia”, acentua texto do jornalzinho do movimento.
A vice-prefeita paulistana Nádia Campeão enumera três fatores como os primordiais na luta pela emancipação feminina. ”Igualdade no mundo do trabalho é essencial para fazer justiça às mulheres e acabar com a dupla jornada de trabalho também o combate à violência é fundamental porque é impossível em pleno século 21 a mulher continuar apanhando”. Além desses dois fatores ela defende “mais mulheres nos espaços de poder”.
O presidente da CTB, Adilson Araujo, ataca o capital que tenta fazer da mulher mero objeto de lucro. Ele lembra a palavra de ordem das femininas que “mulher não é mercadoria” e defende “a necessidade de se contrapor a todas as formas de opressão, preconceitos e intolerância, em especial à violência contra a mulher”, acentua. “Este ato” conclama Adilson, “é um marco importante para reforçar a campanha em favor de mais mulheres na política. Esse é um dos maiores desafios do país”.
O Sintaresp apoia esta iniciativa e se orgulha de ter como nossa representante a Diretora Priscila que representa não só o Sindicato, mas também todas as mulheres da radiologia.