Estamos no mês das mães e o SINTTARESP fará uma pequena homenagem à mulher que é tida como mãe da radiologia, pelos seus estudos e contribuições revolucionários.
Marie Curie foi uma cientista e primeira mulher a, não só ganhar um Prêmio Nobel, mas DOIS: um Nobel de física e outro de Química.
Marie batalhou em sua época para ser respeitada na comunidade científica, pois fez inúmeros estudos em conjunto com seu marido: Pierre Curie. Estudos estes que diziam respeito à
radioatividade, termo criado por ela própria na Teoria da Radioatividade.
É considerada uma das mulheres pioneiras na área científica, pois foi a primeira a ser admitida na Universidade de Paris.
Naquela época mulheres não eram aceitas em universidades, mas ela quebrou barreiras e obteve reconhecimento científico ainda em vida, como o doutorado em ciências. Outra grande prova de seu reconhecimento foi sua
amizade com Albert Einstein, grande defensor de Marie Curie contra o machismo da época e admirador de suas pesquisas científicas.
Em 2020 foi lançado o filme Radioactive, inspirado em sua biografia, um livro chamado Radioactive: Marie & Pierre Curie: A tale of love and fallout, de Lauren Redniss. Marie era polonesa e nasceu em Varsóvia em 1867, e faleceu na França em 1934, com 66 anos, vítima de leucemia, por conta da exposição massiva à radiação, numa época em que os estudos sobre os efeitos da radioatividade eram embrionários.
Deixou um legado de estudos sobre neoplasmas com o uso de isótopos radioativos e a fundação de institutos europeus de pesquisa médica. Bem como a
descoberta do polônio e do rádio.
Marie Curie é um exemplo de que os profissionais da radiologia são ESSENCIAIS para a medicina moderna, e
o diagnóstico por imagem é revolucionário. E mais ainda, um exemplo de uma mulher de grande e merecido destaque na comunidade científica mundial.
Secretário de Imprensa
Georges Ken Norton de Oliveira