A vantagem do procedimento em 3D é que ele possibilita enxergar o câncer em um estágio inicial e em mamas densas e heterogêneas, nas quais normalmente os profissionais teriam dificuldades de visualizar através de um exame de mamografia convencional.
Aprovado pela Anvisa desde 2011, o equipamento utilizado no exame é semelhante ao mamógrafo digital, possui a capacidade de capturar várias imagens bidimensionais da mama durante o deslocamento do tubo de raios-x.
Em seguida, com a ajuda de um computador, é possível reconstruir imagens de toda a mama com espessura de um milímetro, facilitando uma melhor definição das bordas das lesões (fator fundamental para a definição de seu aspecto benigno ou maligno), além de detectar até as lesões mais sutis (que não vão ser mascaradas por outras estruturas normais), facilitando a localização espacial, dessa forma o médico identificará exatamente em qual plano a lesão esta.
Essa nova técnica aumenta em cerca de 15% a possibilidade de detecção do câncer da mama em comparação com mamografia digital isolada.
Outra vantagem é a diminuição do sofrimento das pacientes que não têm o câncer, mas somente nódulos suspeitos. Isso porque a Mamografia 3D ou Tomossíntese traz aumento da sensibilidade e especificidade do exame.
Assim, será mais fácil detectar também os tumores menores, tratá-los precocemente e melhorar a qualidade de vida de quem está com câncer de mama.
A mamografia 3D promete diminuir também outros riscos, como por exemplo, as doses de radiação são semelhantes às do mamógrafo digital, ou seja, como é reduzido o número de repetições, a paciente é submetida a uma dose menor ainda de radiação.