Notícia

Neste domingo (30), Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito pela terceira vez Presidente da República. Foi a votação mais apertada para o cargo desde a redemocratização pois Lula foi eleito com 50,9% dos votos válidos.

O grande responsável pela derrota de Jair Bolsonaro foi ele próprio. Perdeu muito apoio entre a própria classe trabalhadora pois a inflação do país é alta e o salário mínimo não teve nenhum aumento em 4 anos. Além dos próprios discursos que Bolsonaro fez ao longo da pandemia incitando a população a descumprir medidas sanitárias básicas, quando todo o mundo agia diferente.

O aumento salarial real, que reflete nas aposentadorias, é uma das bandeiras do futuro governo Lula, em contraposição ao que defendia Bolsonaro. A reabertura do Ministério do Trabalho e fiscalizações trabalhistas serão retomadas com o governo Lula, uma vez que a condição de precariedade dos trabalhadores só aumentou nos últimos anos.

Muitos que odiavam Lula e o PT se viram obrigados a votar contra Bolsonaro, pois o ministro da economia Paulo Guedes anunciou, juntamente com o presidente, planos para cortes de investimentos em áreas essenciais, como educação, saúde e congelamento do salário mínimo.

Agora há uma expectativa em torno do poder de compra da população, já que a projeção de aumento salarial é factível. O combate à fome é outra pauta que fez milhões de brasileiros elegerem Lula, pois estão abaixo da linha da pobreza.

Para os técnicos, tecnólogos e auxiliares em radiologia há a esperança de um reinvestimento em saúde, além de um reconhecimento que não houve sob o governo Bolsonaro em meio a uma pandemia.

E não menos importante, o que esteve em jogo foi a esperança na democracia, a aceitação de pensamentos, religiões, etnias, orientações sexuais distintas entre o povo brasileiro, sem ameaças às instituições que garantem o regime democrático e em prol de o Brasil voltar a ter uma boa imagem no cenário internacional.

Bolsonaro despertou o que estava reprimido e havia de pior na sociedade brasileira: um pensamento que privilegiava os patrões e prejudicava os direitos trabalhistas, fruto de uma ideia, ainda viva, que vem do período colonial. 

EM DEFESA DA CLASSE TRABALHADORA! FORA BOLSONARO!

Secretário de Imprensa 
Georges Ken Norton de Oliveira