Os Estados Unidos da América servem de exemplo para muitas pessoas quando apontam um país de sucesso, e muitas vezes justificando esse pensamento por conta da baixa adesão sindical, que caiu década após década, desde os anos 1960.
Ao contrário, nos EUA a
população perdeu seu poder de compra com salários estagnados, inflações e direitos trabalhistas precários. Basta ver os trabalhos aos quais imigrantes latinos e asiáticos se prestam no país para sobreviver com um salário miserável e sem proteção trabalhista, muito retratado em filmes e séries. Situação esta em que os brasileiros,
sob o governo de Jair Bolsonaro, se viram atolados.
E para os estadunidenses nativos a situação não é tão diferente. Com o advento do home office, com a pandemia e com empresas tendo faturamentos gigantescos (as mesmas que empregam diversos funcionários com salários baixos), os EUA se tornaram um território propício para o ressurgimento de sindicatos.
O atual presidente
Joe Biden sempre se mostrou partidário das lutas sindicais, como já publicado pelo SINTTARESP (
https://www.sintaresp.com.br/site/Midias/Noticia/1256/presidente-joe-biden-eu-sou-um-homem-de-sindicato-e-eles-perceberam-isso) e está ao lado dos trabalhadores de empresas como a Amazon e o Starbucks, que organizaram um movimento sindical para se protegerem com relação às questões trabalhistas frente suas empresas, que tem superfaturamentos anuais.
Foi criado em abril de 2022 o sindicato
Amazon Labor Union (ALU), com adesão de mais de 2 mil votos em um depósito de Nova York, maioria deles da juventude negra e latina e a classe média empobrecida. Já
Jeff Bezos, dono da Amazon, é um dos homens mais ricos do mundo em todas as listas do gênero, e sua empresa foi acusada por diversos trabalhadores de não reconhecer o trabalho de seus funcionários e nem de oferecer proteções mínimas contra a Covid-19 nos últimos anos.
Tal é a situação dos trabalhadores no país que as reivindicações passam por
salário mínimo estabelecido, transporte para o trabalho e creche para os pais colocarem seus filhos e irem trabalhar.
Será que um país sem sindicatos e sem direitos trabalhistas é uma boa ideia?
Os trabalhadores norte-americanos já responderam que
NÃO!
SINDICALIZE-SE, JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!
Secretário de Imprensa
Georges Ken Norton de Oliveira