A variante Ômicron trouxe consigo uma nova onda de preocupações e, mais que isso, hospitalizações. Ainda que os efeitos desta nova variante sejam mais leves, o país tem mergulhado no caos da saúde pública com superlotações de alas de hospitais e unidades de saúde.
Os casos aumentam a cada dia e faltam testes para a população sintomática confirmar se realmente está contaminada ou não. Uma situação lamentável, que expõe o povo a um vírus que já matou mais de 600 mil pessoas no país.
A falta de leitos, superlotações e, principalmente, falta de testes disponíveis para a população, com risco de propagações virais em massa, são partes do processo de privatizações e terceirizações na área da saúde, pois o que ocorre é a privatização dos lucros e a socialização dos prejuízos. Quem paga é sempre o povo, juntamente com os profissionais da saúde na linha de frente, como os técnicos, tecnólogos e auxiliares em radiologia.
O Sinttaresp é radicalmente contra privatizações, terceirizações e o que mais estiver incluso na política de desmontar a saúde pública, pois o que realmente sucede é o sucateamento da saúde pública brasileira.
Para o povo é vendido um discurso bonito de que tudo vai ser mais eficiente e transparente. O discurso de que com a diminuição dos encargos públicos tudo vai funcionar maravilhosamente bem. Mas você, profissional da radiologia, sabe como está a situação dos hospitais e unidades de saúde!
Por isso o SINTTARESP abomina as terceirizações. Quem paga a conta é o povo, os trabalhadores da saúde e o sistema de saúde pública. Quem ganha com isso são somente os patrões!
Que as terceirizações são ineficientes, está mais do que provado. É só irmos a qualquer unidade de saúde e veremos lotações e falta de profissionais para trabalharem. E com relação à transparência... será que é realmente tudo feito as claras?
Veja como se dá os repasses da verba da saúde no Brasil na ilustração a seguir:
A ideia de se privatizar e terceirizar é em economizar dinheiro do Estado, abrindo licitações para a gestão de unidades de saúde. Além de repassar o que “sobra” para onde mais precisa.
Aumentou o número de terceirizações... mas onde está o dinheiro? Ficou pelo caminho?
SINDICALIZE-SE, JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!
Secretário de Imprensa
Georges Ken Norton de Oliveira