A inflação brasileira segue em ritmo cada vez mais acelerado em 2021, E a projeção para os anos seguintes não é animadora.
Segundo pesquisa realizada pelo Banco Central (BC), divulgada no boletim Focus nesta segunda-feira, 12, a estimativa é de que em 2022 a inflação seja de 3,75%. E em 2023 de 3,25% e 2024 de 3,16%. E neste ano a projeção subiu de 6,07% para 6,11%.
O aumento nos preços de bens e serviços é sentido pelos brasileiros a medida em que são anunciados aumentos nos valores de produtos básicos do cotidiano, como o gás e a energia. Sem contar alimentos tradicionais como o arroz e o feijão.
O baixo nível dos reservatórios de águas e a alta no preço do petróleo também recaem sobre a economia brasileira, fazendo a energia e o combustível terem preços mais elevados.
A inflação, que nada mais é que o aumento generalizado de todos os preços, não vem acompanhada com aumento significativo do salário do brasileiro, o que torna a situação para muitas pessoas quase caótica, uma vez em que itens da cesta básica, gás e energia custam mais da metade do salário mínimo atual.
E mesmo se considerarmos o aumento previsto do salário mínimo para 2022 em R$ 1.147,00, com o aumento no custo de vida, a situação permanece inalterada, ou pior, com relação ao poder de compra do brasileiro.
Outro fator de extrema importância a se considerar é a cotação do dólar que varia em torno de R$ 5,00 e tem sua projeção para R$ 5,20 para o próximo ano, dificultando não só na baixa do combustível, mas de qualquer produto importado.
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Secretário de Imprensa
Georges Ken Norton de Oliveira