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publicado em 22/02/2019

VIVEMOS TEMPOS DIFÍCEIS!

Precisamos refletir sobre o atual cenário do país e dos trabalhadores
Foto: Reprodução

A imprensa nacional repercute o anúncio polêmico do fechamento da fábrica da Ford em São Bernardo do Campo. A unidade emprega cerca de 3 mil pessoas - que serão demitidas em massa, já que a empresa não pretende remanejá-las – além disso, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a saída da montadora pode atingir 30 mil vagas de empregos indiretos, como fábricas de autopeças e no comércio da região.

Uma notícia estarrecedora em meio a um cenário, nem um pouco reconfortante, de pouco mais de 12 milhões de brasileiros desempregados. A classe trabalhadora tem recebido uma avalanche de notícias ruins acerca dos seus direitos duramente conquistados.

Com a justificativa de modernizar as relações de trabalho, a Lei nº 13.467 de 2017 foi aprovada pelo Senado Federal e, como já era previsto, representou apenas uma retirada de direitos, com o intuito de diminuir os custos das empresas e aumentar o lucro dos empregadores.

A Reforma da Previdência tornou-se assunto diário na mídia e causa grande preocupação nos trabalhadores. A proposta, que ainda precisa ser aprovada na Câmara e no Senado, cria uma idade mínima de aposentadoria. Ao final do tempo de transição, deixa de haver a possibilidade de aposentadoria por tempo de contribuição.

Para mulheres, a idade mínima de aposentadoria será de 62 anos, e para homens, de 65. Beneficiários terão que contribuir por um mínimo de 20 anos. Essa idade mínima vai subir após 2024 e, a partir de então, a cada quatro anos, levando em consideração a expectativa de sobrevida do brasileiro.

Direitos sendo retirados e os profissionais sendo obrigados a aceitar baixos salários e condições precárias de trabalho. No caso da Radiologia, ainda há o agravante da invasão da profissão que restringe cada vez mais a abertura de novas vagas.

A situação caminha a passos largos para o caos e o Sindicato luta para sobreviver e ser um instrumento de defesa da Categoria. E é isso que temos feito ao longo dos últimos anos apesar de nos depararmos com acontecimentos, no mínimo, entristecedores, como quando conseguimos um aumento salarial significativos aos profissionais da FIDI e eles vieram até esta entidade sindical pedirem para que votássemos atrás, pois, se fosse aplicado aquele índice de aumento, eles poderiam ficar desempregados. Isto é, batalhamos por um bom reajuste e os próprios trabalhadores tiveram medo de que “melhores salários” acarretassem em possíveis demissões.

Vejam a que ponto chegamos. E vai além. Profissionais sendo obrigados a abrir empresas e trabalhar como sócio cotista – regime que suprime todos os direitos trabalhistas e previdenciários – para poderem ingressarem ou se manterem na área.

Enquanto isso, a corrupção corre solto nos órgãos e entidades da administração pública. Escândalos em processos licitatórios de Prefeituras e nos conselhos de classe da Radiologia. Nosso dinheiro ao 'deus-dará', bancando vida marajá com direito a viagens, festas e jantares.

Se olharmos à nossa volta, veremos um cenário desolador. Mas precisamos reagir rapidamente. Desistir nunca foi opção e o momento exige união. Incentive e fortaleça o SINTTARESP. Nossa luta é por você!

Junte-se a nós, sindicalizar-se vai muito além de destinar uma contribuição para a entidade. A participação de todos engrandece a nossa classe profissional e nos dá mais força perante os patrões para reivindicar melhores condições de trabalho e alcançar novas conquistas.

 
EM MOMENTOS ÁRDUOS, APOIAR QUEM LUTA POR VOCÊ É UM ATO DE RESISTÊNCIA!
 
 
Sinclair Lopes - Presidente do SINTTARESP
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