Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço. Típico do CONTER. Age como se tivesse uma reputação ilibada e, na verdade, não passa de falácia. Julga e diz reprovar atos de assédio moral, mas é investigado por essa prática. Isso é um tanto contraditório, não é?
Pode ser que isso não te surpreenda, pois sabemos que se tratando desta Autarquia Federal poucas coisas nos causa espanto, mas vamos aos fatos. O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou a Ação por Improbidade Administrativa n° 0011515-56.2017.4.01.3400 em face do Conselho Nacional por atos de assédio moral contra seus funcionários.
É preciso considerar que por diversas ocasiões eles utilizaram-se das intervenções nos Regionais como uma medida considerada ‘emergencial’. Logo, com a instauração dessa ação de improbidade administrativa devido a violação dos princípios da Administração Pública, devemos exigir que medidas de igual proporcionalidade sejam adotadas, uma vez que parafraseando os próprios dizeres da entidade, “a prática de assédio moral contra os funcionários coloca em risco o desempenho das atividades da Autarquia”.
Mais um caso vexatório. Seja na antiga gestão de Valdelice Teodoro ou na atual de Manoel Viana as histórias se repetem. Ingênuo é quem acredita que uma máquina de produzir ‘marajás’ pode, ainda que de maneira remota, preocupar-se com seus funcionários, e profissionais da classe que representa.
A perda de credibilidade do Sistema não é de hoje, réus em outros processos, os Conselheiros do CONTER atentam contra a moral e os bons costumes. Neste sentido, podemos mencionar a ação civil n° 0144386-66.2014.4.02.5101, que apura possíveis irregularidades na criação de Regionais, fraudes eleitorais, instauração de processos administrativos por motivos puramente políticos e intervenções incoerentes.
O SINTTARESP avalia mais esse escândalo com preocupação na luta pela moralização do Sistema. Por isso, alertamos, novamente, a Categoria para que lute contra essas arbitrariedades e acompanhem de perto todas as notícias referentes a esta triste situação que, lamentavelmente, mancha a imagem dos profissionais da Radiologia do nosso país.
QUEM SERÁ QUE IRÁ INTERVIR NO CONSELHO NACIONAL?