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Notícia
publicado em 03/12/2015
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PODE AJUDAR NO DIAGNÓSTICO DO AUTISMO
Estudo realizado comparou jovens saudáveis portadores da doença
O autismo é um conjunto de doenças neurológicas que fazem o paciente ter dificuldades para se comunicar e interagir com outras pessoas, geralmente este transtorno de desenvolvimento aparece nos três primeiros anos de vida.
A revista científica “Radiology” publicou um artigo no qual um estudo apontou que o uso da ressonância magnética pode ajudar no futuro a diagnosticar casos de autismo, a pesquisa foi conduzida por cientistas da Universidades de Columbia, em Nova York.
Os médicos norte-americanos contaram com a participação de 27 jovens com média de 12 anos de idade. Quinze deles formaram o grupo controle do experimento e eram saudáveis. Os outros 12 eram autistas e tinham dificuldades na fala.
Durante a pesquisa, os garotos passaram por exames de ressonância magnética funcional – enquanto escutavam gravações com as vozes de seus pais. Com as imagens geradas, é possível ver quais áreas do cérebro recebem mais sangue durante a realização de uma tarefa e medir o nível de atividade dos tecidos do órgão.
Após o estímulo, foram medidos os níveis de atividade em duas áreas do cérebro dos participantes: o córtex auditivo primário (A1) e uma parte do lobo temporal ligada à compreensão de sentenças (STG, na sigla em inglês).
Na região A1, as atividades do cérebro não foram diferentes entre os dois grupos. Já na segunda área estudada, os jovens saudáveis apresentaram uma atividade maior na comparação com os jovens autistas.
O diagnóstico dos tipos de autismo é difícil, normalmente a descoberta da doença acontece após os pais e os médicos estranharem o comportamento da criança. O estudo demostrou que o autismo reduz a compreensão de narrativas e isto facilitaria seu diagnóstico precoce.