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Notícia
publicado em 07/02/2025
Técnicos e Tecnólogos versus Invasores da Radiologia
A entrada dos profissionais estranhos à radiologia pode ameaçar a sustentabilidade da profissão.
O tema dos invasores da radiologia continua sendo uma preocupação recorrente no cotidiano da categoria. O SINTTARESP já denunciou os riscos da entrada de invasores no setor, mas novas questões podem levar os contratantes a reconsiderarem se essa mão de obra alternativa realmente vale a pena.
Podemos nos referir ao passivo trabalhista como às despesas decorrentes de irregularidades nas relações de trabalho. Esses custos podem ser financeiros, envolvendo processos e indenizações, ou institucionais, afetando diretamente a reputação da empresa.
Nesse cenário, contratantes que possuem equipes mistas no setor radiológico — compostas por profissionais das técnicas radiológicas e invasores da radiologia — enfrentam uma situação delicada. Em casos de demissões, surge um precedente perigoso, criando passivos trabalhistas que envolvem contratantes, invasores e profissionais devidamente regulamentados.
Os invasores representam um risco elevado devido à Lei 7.394/85, que estabelece a carga horária máxima de 24 horas semanais para os profissionais da radiologia. No entanto, como esses profissionais estranhos à radiologia não são abrangidos por essa lei, muitos acabam acumulando uma carga horária maior e, posteriormente, acusam as empresas de exploração, usando essa regulamentação como base para ações trabalhistas.
Em outras palavras, além de invadirem a profissão, eles se beneficiam das conquistas da categoria, utilizando a legislação que protege os profissionais das técnicas radiológicas em seu favor, sem contribuir para o fortalecimento da profissão.
Outro risco significativo ocorre nos processos de equiparação salarial. Como esses profissionais invasores não estão sujeitos à convenção coletiva dos Técnicos e Tecnólogos, frequentemente recebem salários menores. Quando desligados das empresas, muitos ingressam na Justiça pedindo equiparação salarial, alegando que desempenhavam as mesmas funções por remuneração inferior.
Essas práticas geram custos adicionais e enfraquecem todo o setor radiológico. A presença desses profissionais estranhos à profissão cria um ambiente de instabilidade e precarização, afetando diretamente a sustentabilidade do setor.
O SINTTARESP permanece firme na luta para barrar a entrada desses profissionais e minimizar os danos causados por essas invasões. Nosso compromisso é com a proteção dos direitos conquistados com muito esforço e a valorização dos profissionais das técnicas radiológicas.
O SINTTARESP SEGUE NA LUTA PELA EXCLUSIVIDADE DOS TÉCNICOS, TECNÓLOGOS E AUXILIARES DA RADIOLOGIA ENQUANTO O SISTEMA CONTER E CRTR CONTINUA ATROFIADO APENAS COBRANDO ANUIDADES!
Georges Ken Norton de Oliveira
Secretário de Imprensa – SINTTARESP