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publicado em 17/03/2023

SALÁRIO MÍNIMO DEVERIA SER DE R$ 6,5 MIL DE ACORDO COM O DIEESE

Salário mínimo de São Paulo é menor do que o piso nacional
Não é novidade que o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) traz em seus estudos o quanto o salário mínimo brasileiro está longe do ideal, de acordo com o custo de vida de todos os trabalhadores. No entanto, estudo mais recente ainda espanta e mostra o quão longe estamos do ideal.

O Dieese fez estudo recente em diversas regiões do Brasil e concluiu que o salário mínimo ideal é de R$ 6.500. Os cálculos levaram em conta fatores básicos como moradia, saúde, educação, valor da cesta básica, transporte, lazer, higiene etc.

O que choca dramaticamente com a realidade brasileira é que o salário mínimo atual, embora reajustado recentemente – e haja perspectiva para mais um aumento –, é de R$ 1.302. Todos sabemos que isso não paga um aluguel (ou parcelas de financiamento imobiliário) e contas de água, energia e internet (tão necessária atualmente) ao ponto do trabalhador médio poder disfrutar de seu salário com lazer, um direito constitucional!

Precisamos avançar muito no aspecto da valorização do salário mínimo enquanto país e classe trabalhadora, e para isso os sindicatos são peça fundamental, buscando acordos, fechamento de Convenções Coletivas e propondo PLs (Projetos de Lei) para o Poder Legislativo.

Mesmo o estado de São Paulo tendo o maior PIB do Brasil, o nosso salário mínimo (R$ 1.284) é menor do que o de estados como o Rio Grande do Sul (R$ 1.443), Paraná (R$ 1.731) e Santa Catarina (R$ 1.521), além de ser menor que o piso nacional atual, de R$ 1.302.

Esse fato paradoxal e dramático de nosso estado interfere diretamente na vida de TODOS os trabalhadores, inclusive dos profissionais da Radiologia. Isso faz com que nossos reajustes, que embora consideráveis, estejam sempre abaixo do que deveriam ser, e que provavelmente se tivéssemos a média do salário mínimo de outros estados, seríamos mais valorizados.

Estamos vendo o achatamento salarial, mas grupos enormes de empresas dominam o setor de saúde no Brasil, demonstrando, portanto, um LUCRO ABSURDO. Ganhos estes feitos através do labor do trabalhador, que batalha para fazer seus vencimentos durarem o mês inteiro, ficando evidente a distância entre as partes com o empregado sempre sendo o lado que a corda estoura.

A forma de mudar isso é por meio de organização e união dos funcionários com o intuito de exigir o que acha de direito.

Há um grande movimento crescente no meio sindical para que esta defasagem de São Paulo seja corrigida junto ao governo do estado. Mas precisamos de apoio entre a própria classe para continuarmos avançando todos os anos com reajustes dignos.

SINDICALIZE-SE, JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!

Secretário de Imprensa
Georges Ken Norton de Oliveira
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