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publicado em 28/02/2023

UM ANO DE GUERRA ENTRE UCRÂNIA E RÚSSIA: OS TEMORES DE UMA GUERRA NUCLEAR

Ucranianos ainda temem nuclearização da guerra, que levará a efeitos radioativos sem precedentes
Há pouco mais de um ano, mais precisamente no dia 24 de fevereiro de 2022, o mundo acordou com a eclosão de um conflito armado entre a Rússia e a Ucrânia, antigas repúblicas soviéticas. Os motivos do conflito envolvem separatismo, anexação de território, expansão da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) desde o fim da URSS (União Soviética) e autoafirmação do poder bélico russo.

Tudo isso desencadeou um novo temor no mundo todo: o risco da expansão da guerra para outros países e a utilização de bombas nucleares. Os temores são muito fundamentados por conta do desastre em Chernobyl, cidade ucraniana, em 26 de abril de 1986, quando o país ainda pertencia à URSS.

Além dos mortos, desabrigados e refugiados, o conflito atual ficou próximo em alguns momentos de presenciar uma nova tragédia nuclear.

Em 4 de março de 2022 houve um bombardeio russo que conseguiu avançar e controlar a central nuclear de Zaporizhzhia, a maior de toda a Europa. Houve grande receio, mas a Ucrânia garantiu que os níveis de radiação estavam normais.

Além de Zaporizhzhia, há outras três usinas nucleares na Ucrânia que se encontram próximo da fronteira ocidental e que preocupam especialistas e estudiosos da área.

Os conflitos armados seguiram na região, quando em agosto de 2022 houve um apagão de várias horas em Zaporizhzhia, causando novas preocupações a respeito de uma possível emissão de radiação. A Agência Internacional de Energia Atômica, presente no local nos meses seguintes relatou que houve riscos à integridade da central nuclear por diversas vezes, causando acusações entre ambos os lados da guerra.

Esses riscos de emissão de radiação, aliados às cenas de bombardeios em cidades como Mariupol e Kiev e o lançamento de mísseis envolvendo países vizinhos e a Otan, causam temeridade no mundo todo, que espera que tragédias humanitárias e nucleares, nas proporções de Chernobyl (1986) ou de Fukushima (2011) não se repitam.

TODA SOLIDARIEDADE AOS REFUGIADOS E VÍTIMAS DA GUERRA, SEMPRE OS VERDADEIROS DERROTADOS!

Secretário de Imprensa
Georges Ken Norton de Oliveira
 
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