No dia 16 de janeiro deste ano o advogado pró-armas Leandro Mathias, 40, foi atingido no abdômen pela própria pistola em um hospital da região central de São Paulo quando acompanhava a mãe em um exame de RM (Ressonância Magnética).
Mesmo assinando termo de orientação da não entrada de objetos metálicos na área de exame, por conta do campo magnético gerado, como se fosse um grande ímã, o advogado entrou com sua pistola, que disparou, deixando-o em estado grave.
Este acontecimento gerou muitas indagações, entre elas, sobre as restrições para se realizar um exame de RM. Vejamos quais são:
- Objetos metálicos como utilização de roupas com zíper, sutiã de aro, relógios, brincos, piercings, joias e celulares;
- Pessoas com claustrofobia (o aparelho de RM é fechado e o paciente deve ficar imóvel enquanto a máquina opera, fazendo um barulho alto);
- Possuir tatuagens e maquiagens definitivas (algumas delas usam tinta com componentes metálicos, devendo, portanto, cobrir a região com pano molhado);
- Possuir implantes metálicos como DIU, pinos, parafusos, placas ou prótese e implantes eletrônicos como marcapasso, implante coclear, marcapasso cerebral, chip de aneurisma cerebral, entre outros;
- Suspeita de gravidez (não há contraindicações, mas não é clinicamente adequado).
Para alguns diagnósticos específicos:
- Possuir aparelho ortodôntico (a maior preocupação em questão é causar interferência nas imagens da RM. Diagnósticos na região da cabeça podem ser comprometidos);
- Alergia ao contraste (utilizado para facilitar a visualização do órgão, por aplicação intravenosa ou ingestão, incluem bário, fluoresceína, gadolínio ou meios de contraste iodados. Em caso de histórico de reação alérgica, deve-se avisar ao médico);
- Evitar comer e beber aproximadamente 4 horas antes para exames na região abdominal ou pélvica.
Espalhe esta informação de grande utilidade pública para conscientização de todos!
Secretário de Imprensa
Georges Ken Norton de Oliveira