Notícia

No Brasil, Dezembro Vermelho é o mês temático em que os esforços são em direção à conscientização no combate à AIDS e ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis), cujas mais comuns são: herpes genital, sífilis, gonorreia, infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) e hepatites virais B e C.

O contágio de ISTs é extremamente simples de ocorrer, bastando manter relações sexuais com uma pessoa infectada para contrair também. E muitas dessas infecções podem ser assintomáticas.

Para a prevenção, o uso de preservativos é o único método e ajuda em mais de 80% na eficácia, sobretudo se houver relações sexuais com múltiplos parceiros.

Saiba os sintomas mais comuns de três das principais ISTs:

HPV: Desconforto genital e verrugas contagiosas, podendo até mesmo causar câncer no colo do útero. Há vacina para esta infecção.

HIV: Os sintomas demoram um pouco para aparecer, como a imunidade cada vez mais baixa, e o exame de sangue é preciso na detecção. Não há cura, no entanto, com os tratamentos que existem hoje, é possível continuar tendo uma vida saudável e não permitir que a doença chegue no estágio da AIDS, em que há uma deterioração do organismo.

Sífilis: É perceptível quando há feridas na região genital e os sintomas são parecidos com os da gripe, o que torna difícil a detecção.

Há muitas décadas o preconceito contra as ISTs diminuiu, mais ainda com relação ao HIV/AIDS. De 1981, quando o vírus foi descoberto, até metade dos anos 1990, quando os tratamentos ainda não eram tão efetivos como hoje e eram quase sintomas de morte, havia muito medo e preconceitos, até mesmo de orientação sexual, o que se provou inconsistentes com os avanços da ciência.

A quebra dos preconceitos e do tabu ajudou imensamente na detecção precoce e no combate, mas em 2021 houve 650 mil mortes aproximadamente em decorrência da AIDS no mundo. Muitos países africanos sofrem terrivelmente com a doença, como África do Sul e Moçambique.

ISTs e AIDS são uma grave questão de saúde pública e devem ser tratadas com seriedade e responsabilidade, pois os tratamentos modernos são muito eficazes e cada vez menos invasivos.

Secretário de Imprensa
Georges Ken Norton de Oliveira