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publicado em 18/11/2022

REFLEXÃO SOBRE O RACISMO NO BRASIL HOJE

Negros são minoria dos formados na área da saúde
O dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro, dia da morte de Zumbi dos Palmares em 1695, o mais famoso dos líderes quilombolas brasileiros.

O Brasil, da conquista portuguesa até a abolição da escravatura, vivenciou quase 4 séculos. Ou seja, temos uma existência muito mais longeva de um país que escravizou, sobretudo pretos e mestiços, do que de democracia plena com direitos iguais para todas as raças. 

Nosso país utilizou-se do trabalho escravo desde o início da sua colonização e foi o último país a abolir o regime escravocrata.

Os reflexos disso ainda são sentidos no nosso cotidiano. Na área da saúde a grande maioria dos profissionais ainda são brancos, embora de acordo com o senso brasileiro de 2010, 50,7% da população seja preta ou parda. A quantidade de negros formados em cursos de medicina ou de psicologia é menor a 30%. E ainda costumam receber os menores salários e ter as piores funções e atividades.

Na radiologia isso também é uma verdade. Os negros são minoria na profissão por uma série de motivos que começam desde o nascimento, perpassa ao longo da vida pelas dificuldades enfrentadas, racismo estrutural e outros tantos fatores do cotidiano que todos os negros brasileiros conhecem. E as mulheres negras ainda mais!

A grande maioria dos jovens mortos nas periferias e os óbitos em decorrência de mortes violentas no Brasil são negros. Segundo o Atlas da Violência, divulgado em agosto de 2020, a taxa de homicídios de negros no Brasil saltou de 34 para 37,8 por 100 mil habitantes entre 2008 e 2018, o que representa um aumento de 11,5%. Ao mesmo tempo, a mesma taxa entre brancos caiu 12,9%. De todos os homicídios do Brasil em 2018, 75,7% das vítimas eram negras.

Isso não é uma coincidência com o nosso passado escravagista do Brasil Império. Muito avançou no combate ao racismo, na conscientização e na inclusão da população negra nos espaços públicos e privados do país, entretanto.

Há ainda um árduo caminho em direção à igualdade racial no Brasil, e a não negação da existência do racismo é fundamental. E mais ainda, combater comentários, piadas, bullying, pensamentos e políticas e declarações públicas racistas ou que corroborem com o pensamento de inferioridade da raça negra é essencial, sendo negro ou não!

Secretário de Imprensa
Georges Ken Norton de Oliveira
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