Notícia

Ao longo do último mês se falou muito na (Proposta de Emenda à Constituição) "PEC Kamikaze". A proposta foi aprovada e promulgada e visa mudar a Constituição, criando um estado de emergência no país.

A previsão é de gastar R$ 41 bilhões para aumentar o Auxílio Brasil e o vale-gás, principalmente. Tal projeto não apresenta soluções para a crise criada pelo próprio governo que a propôs. Jair Bolsonaro visa somente a reeleição desesperadamente e quer encobrir a inflação e crise do país aumentando os benefícios sociais, na tentativa de mascarar o caos.

Esta criação de ampliação de benefícios sociais em ano eleitoral, por si só, é proibida, o que mostra o desespero de Bolsonaro, incapaz de resolver qualquer problema do país. Ao contrário, aumentou todos eles.

O perigo se encontra em gastar este orçamento (R$ 41 bilhões) de forma irresponsável, não atender as demandas da sociedade e deixar um rombo ainda maior para o provável governo sucessor, já que a probabilidade de derrota eleitoral de Bolsonaro é gigante. O legado sombrio do atual presidente não terá precedentes na história recente do Brasil, e a área da saúde e educação certamente vão sofrer consequências.

O próprio apelido de kamikaze para esta proposta já indica o seu alto grau de periculosidade. Os kamikazes eram os soldados japoneses, que ao estarem perdendo a 2ª Guerra Mundial, começaram a lançar os próprios aviões de combate em bases inimigas, não se importando nem mesmo com a própria morte.

Nesta guerra, o Japão foi aliado do nazismo, e não por acaso a falta de escrúpulo desta PEC ganhou o nome ideal.

Secretário de Imprensa 
Georges Ken Norton de Oliveira