Técnicos de Radiologia Denunciam Condições Precárias na FUSAM: “Somos pressionados a entregar resultados que o equipamento não permite”
Profissionais denunciam precariedade no setor de Radiologia da FUSAM, apontando falhas em equipamento de raios X, ausência de radiologista responsável e infraestrutura inadequada que comprometem a qualidade dos diagnósticos e expõem trabalhadores à pressão e desgaste.
07 nov 2025

O Sindicato dos Técnicos, Tecnólogos e Auxiliares em Radiologia recebeu um importante relato de um colaborador que atua no setor de Radiologia da Fundação de Saúde e Assistência do Município de Caçapava (FUSAM). A mensagem evidencia uma grave situação enfrentada diariamente pelos profissionais: a utilização de um equipamento de raios X com sérias limitações técnicas, o que compromete não apenas a qualidade das imagens, mas também a segurança diagnóstica e a saúde da população atendida.
De acordo com o relato, o aparelho em operação trabalha com baixa voltagem e desempenho insuficiente, resultando em imagens de baixa qualidade — fator que pode ocultar lesões, atrasar diagnósticos e comprometer tratamentos médicos. O técnico denuncia ainda que, mesmo diante dessas restrições, os profissionais continuam sendo pressionados a entregar resultados dentro de prazos e padrões impossíveis, o que gera desgaste físico, emocional e injusta responsabilização sobre os trabalhadores.
De acordo com o relato, o aparelho em operação trabalha com baixa voltagem e desempenho insuficiente, resultando em imagens de baixa qualidade — fator que pode ocultar lesões, atrasar diagnósticos e comprometer tratamentos médicos. O técnico denuncia ainda que, mesmo diante dessas restrições, os profissionais continuam sendo pressionados a entregar resultados dentro de prazos e padrões impossíveis, o que gera desgaste físico, emocional e injusta responsabilização sobre os trabalhadores.
“Nós, técnicos, somos constantemente pressionados a entregar resultados que o próprio equipamento não tem condições de oferecer. Assim, o peso da responsabilidade recai sobre nossas mãos, quando o verdadeiro obstáculo está na precariedade dos meios de trabalho”, afirma o colaborador em sua mensagem.
Além do problema técnico, o cenário é agravado pela ausência de um médico radiologista responsável no setor — figura essencial não apenas para a emissão de laudos e supervisão técnica, mas também para garantir a conformidade legal e a qualidade dos exames realizados. Sem esse profissional, o serviço de radiologia da FUSAM fica vulnerável juridicamente e desassistido do ponto de vista técnico.
Outro ponto crítico levantado no relato é a deficiência na infraestrutura de visualização das imagens. As telas disponíveis nos consultórios do pronto-socorro não possuem a resolução adequada para análise de exames de alta fidelidade. “Mesmo quando conseguimos extrair o máximo de qualidade possível do equipamento, as limitações de visualização distorcem o resultado”, afirma o técnico.
O sindicato reforça que a qualidade de um diagnóstico depende tanto da competência do profissional quanto da estrutura que o sustenta. É imprescindível que o setor disponha de equipamentos adequados, monitores compatíveis e supervisão médica especializada, sobretudo em um hospital que atende mais de 100 mil habitantes e mantém fluxo contínuo de pacientes.


O SINTTARESP segue firme na luta pela valorização dos profissionais de Radiologia e por condições de trabalho seguras, justas e de qualidade.
ESTAMOS JUNTOS COM OS COLABORADORES DA FUSAM NA GREVE!
Almir Santiago de Paulo
Secretário de Imprensa
Secretário de Imprensa


