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Notícia
publicado em 25/06/2018
POPULAÇÃO DE MAUÁ SOFRE COM A PARALISAÇÃO DOS SERVIÇOS DE RADIOLOGIA NA REDE PÚBLICA
Empresa terceirizada suspendeu atendimento por falta de pagamento
Foto: Divulgação
Os serviços de Radiologia do Hospital de Clínicas Doutor Radamés Nardini, em Mauá, Região do Grande ABC, estão praticamente paralisados. Problemas como este tem sido recorrentes devido à falta de repasses as empresas prestadoras de serviços.
Na última semana, a TECX Prestadora de Serviços em Radiologia Ltda, terceirizada responsável pelos exames de diagnóstico por imagem, informou que interromperia os serviços pela ausência de pagamento e de insumos.
Segundo informações apuradas pela reportagem do Bom dia SP, da Rede Globo, o Hospital, que é administrado pela Fundação do ABC (FUABC), alega receber da Prefeitura menos que o combinado em contrato, que são cerca de R$ 15 milhões por mês - os repasses mensais não passam de R$ 12 milhões.
O setor de tomografia do Hospital, por exemplo, está vazio. A TECX Prestadora de Serviços em Radiologia responsável pelo equipamento estaria há 2 meses sem receber e retirou a máquina do setor. O valor devido a empresa seria em torno de R$ 224 mil.
Enquanto isso, os pacientes que precisam fazer um exame de tomografia não têm nenhum outro lugar na rede pública de Mauá para recorrer.
Impasses entre a Fundação do ABC e a Prefeitura de Mauá são de longa data
A FUABC argumenta que, desde a assinatura do contrato assinado em março de 2015, a Prefeitura nunca chegou a pagar integralmente a parcela de R$ 15 milhões para manutenção dos serviços na rede municipal. Atualmente, ela oferece mão de obra a 23 UBSs (Unidades Básicas de Saúde), três UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e outros serviços.
Em virtude das fracassadas tentativas de saldar a dívida que supera R$ 123 milhões, a Fundação afirma que pretende encerrar o diálogo para a renovação contratual. Convém destacar que o contrato vigente originalmente se encerrou em 28 de fevereiro, contudo houveram mais duas prorrogações, a primeira de 30 dias e a segunda por mais 90 dias.
Na beira de um colapso, as primeiras medidas urgentes para preservar os atendimentos essenciais já foram adotadas, como cancelar todas as cirurgias eletivas – sem urgência – por tempo indeterminado e passar a estudar a possibilidade de restrição no Pronto-Socorro.